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acolhida

quarta-feira, 20 de março de 2013

Inclusão na Educação Infantil

Passado de segregação

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 10% das pessoas
têm algum tipo de deficiência, o que representaria 15 milhões
de brasileiros, de acordo com o Censo do IBGE de 2000. Em 2004,
a fim de aprimorar a formulação de políticas públicas, o MEC passou
a definir melhor as várias categorias de deficiência. Assim, deficiência
auditiva/surdez é aquela em que, mesmo utilizando aparelho auditivo,
a pessoa não consegue ouvir a voz humana. A deficiência visual/
cegueira passa a se referir àquelas pessoas que, mesmo utilizando
óculos, continuam com dificuldade para enxergar. Assim, o universo de pessoas com deficiência entre 0 e 17 anos fica em torno de 820 mil.
Dentre essas, cerca de 190 mil crianças fazem parte do público a ser
atendido pela educação infantil.
Historicamente, o atendimento educacional a crianças com deficiência
era realizado apenas em escolas especiais, fato que trouxe conseqüências
negativas e segregacionistas, pois se imaginava que elas
eram incapazes de conviver com crianças sem deficiência. “Hoje, com
a política de inclusão, a educação infantil é a porta de ingresso ao sistema
educacional para boa parte das crianças, devendo o atendimento
educacional especializado ser ofertado na própria creche ou pré-escola
em que a criança está matriculada”, afirma Cláudia Pereira Dutra, Secretária
de Educação Especial do MEC (Seesp). “Muitas vezes os pais,
por desconhecimento, resistem à inclusão, preferindo deixar seus filhos
em casa ou em escolas especiais. À medida que as práticas educacionais
inclusivas ganham maior visibilidade, as famílias entendem os benefícios
dos espaços heterogêneos de aprendizagem para seus filhos”,
assegura Denise de Oliveira Alves, Coordenadora-Geral de Articulação
da Política de Inclusão, da Seesp.



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