Bem-vindo(a)s!

A inclusão começa com a acolhida do outro, do diferente. Pense nisso!

acolhida

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

tirando dúvidas

Educação Inclusiva – por que alguns professores encontram dificuldades?

 
educacao-especial-
Imagem - tocadacotia.com


 
        Quando se fala em Educação Inclusiva e os  professores         tomam conhecimento de que em suas turmas tem ANEEs (Aluno com Necessidades Educacionais Especiais), mesmo sabendo que a inclusão já é um fato, que esses alunos estarão em todas as turmas, todos os anos, ainda sentem um arrepio, porque não sabem “como vão trabalhar com esses alunos”, por que são diferentes. E com razão. Não há um manual, um curso específico para uma aula inclusiva com adaptação curricular para ANEEs.
Porém se for considerado que “não há um aluno que seja idêntico a outro, como em qualquer outro ambiente em que se juntem pessoas como na família, na escola, na igreja, no trabalho, na sociedade, onde quer que seja. No planeta, cada terráqueo é um ser humano distinto do outro com suas características pessoais que nenhum outro terá totalmente idêntica” citando Içami Itiba, em seu artigo “Alunos Deficientes”, mesmo sem estar no planejamento, o professor está o tempo todo, em sua aula, adequando os conteúdos, de acordo com as diferenças de cada um e suas necessidades educacionais.
O professor que realmente está consciente do compromisso que tem com esses alunos, considerados “diferentes” que tem um diagnóstico, assim como está compromissado com os outros alunos da turma e que vai realmente promover a inclusão nas suas ações pedagógicas e não simplesmente aceitar estes alunos, deixando-os “excluídos” do processo ensino/aprendizagem, ele precisa mais do que teorias e conceitos sobre inclusão, sobre currículos adaptados, e preencher papeis e relatórios. Ele quer e precisa saber como desenvolver suas aulas de forma que alcancem todos, inclusive os ANEEs, que apresentam certas limitações no seu funcionamento mental no desempenho de tarefas como: comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Limitações que provocam uma maior lentidão na aprendizagem.
E aí ele, o professor, não encontra manuais,
roteiros, dicas, um livro, nada que contenha “práticas pedagógicas para uma aula inclusiva”, principalmente nas séries iniciais, em que o aluno está no processo básico de alfabetização, em se tratando principalmente do deficiente intelectual.
Trabalhar na Educação Inclusiva, quando o aluno já domina a escrita, leitura, interpretação e raciocínio lógico matemático é como trabalhar com um aluno só diferente. As dificuldades do professor em preparar uma aula para educação inclusiva é real quando seu aluno especial tem deficiência intelectual, que vai exigir dele uma adequação maior dos conteúdos para que este aluno, mesmo em um ritmo mais lento, acompanhe aos conteúdos da série/ano.
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga
Recomendo ler na Revista Nova Escola – Inclusão -7 Professoras mostram como enfrentam esse desafio.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/inclusao-7-professoras-mostram-como-enfrentam-esse-desafio-639054.shtml?page=1
Referência:
Gomes, Adriana Lima Verde,
Paulin, Jean-Robert
Figueiredo, Rita Vieira de
O Atendimento Educacional Especializado para Alunos Com Deficiência Intelectual – Ministério da Educação – SEE- Universidade Federal do Ceará-/2010 


Do Blog: http://impactodapedagogiamoderna.blogspot.com.br/2012/02/educacao-inclusiva-porque-alguns.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ler e comentar... É só começar...